A desembargadora Maria Aparecida Blanco de Lima, do Tribunal de Justiça do Paraná, negou pedido feito pela Universidade Estadual de Maringá e manteve a decisão da 5ª Vara Cível, que, atendendo o Ministério Público, determinou que a instituição suspendesse a utilização de cães (da raça beagle e qualquer outro) em pesquisas realizadas pelo Departamento de Odontologia. No agravo de instrumento, a UEM também solicitava a decretação de sigilo do processo para fins de garantir a integridade do patrimônio público e proteger a incolumidade dos pesquisadores que tiveram seus nomes divulgados na ação civil pública. A desembargadora, em decisão do dia 16 de dezembro e publicada hoje, indeferiu o pedido de atribuição de efeito suspensivo ao recurso e deixou de atender a aplicação de segredo de justiça ” por não se antever, in casu, o indispensável interesse público exigível para tanto”.
Em primeira instância, em outubro do ano passado, a suspensão do uso de cães nos experimentos da UEM deu-se porque as pesquisas científicas já estão sendo empregadas em humanos e porque a instituição estão estava promovendo o tratamento especial e necessário aos animais, segundo relatório do Conselho Regional de Medicina Veterinária.
Em primeira instância, em outubro do ano passado, a suspensão do uso de cães nos experimentos da UEM deu-se porque as pesquisas científicas já estão sendo empregadas em humanos e porque a instituição estão estava promovendo o tratamento especial e necessário aos animais, segundo relatório do Conselho Regional de Medicina Veterinária.
Coitado do cachorrinho,
ResponderExcluircoitados de nós.
Quando um cachorrinho
É torturado e morto
Por alguém sem coração,
Nem se pense que só ele sofreu
E morreu.
Fomos todos nós.
Nossa consciência foi chutada,
Nossa dignidade questionada.
Ele vai direto para
O céu dos cachorrinhos,
Tomara.
Nós permanecemos aqui
Convivendo com o mal que não para.
Por mais que seja duro,
Devemos avaliar o futuro:
Será esse o destino que queremos
Onde todas as formas de vida
Estarão extintas por nossa prepotência?
O ponto de partida
Do cachorrinho morto
É nosso ponto de início torto
Para uma urgente pensata:
Porque o amor de uma outra criatura
Desperta tanto ódio e selvageria?
Acreditamos mesmo ser os reis da criação?
Isso é o que chamamos civilização?
Muito a fazer, mudar, pensar.
Por enquanto, que o cachorrinho
Nos perdoe e reze por nós, demais.
Ainda não entendemos
Que somos todos animais.
Ulisses Tavares chora as lágrimas de um indefeso vira-latas. Mas sabe que a luta continua. Pelo cachorrinho e, muito mais, por nós mesmos. Coisas de poeta.
www.anda.jor.br
Flávio, parabéns pela notícia em primeira mão! Voce tem como publicar um link para o texto de defesa da uem e a decisao da desembargadora, na íntegra, como vc fez qdo a liminar foi conseguida? Ou dar alguma dica de onde posso encontrar isso? Muito obrigada! Louise
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