Ele é o cão de guarda, serviço para o qual é remunerado com água, comida, casa e pelagem lavada de vez em quando. Não dá para saber o seu nome, porque não usa crachá e fala numa língua que somente seus iguais compreendem.
Tem uma pelagem bonita, porém discreta, raiada, que faz lembrar a dos cães fila, aqueles poderosos e enormes cães fila. Mas o porte é modesto. Nada a ver com os filas. Assim, não dá para entender como ele conseguiu a função de vigia de uma empresa de gesso que funcionava na Avenida Brasil.
Funcionava. Mudou. E o cão ficou lá para cuidar do material deixado para trás. Os vizinhos dizem que aparece gente lá para alimentá-lo. Meno male. Até quando o cão ficará só? Sabe-se lá. A repórter Carla Guedes, de O Diário, tentou contato com a empresa, mas não conseguiu.
A solidão do cão de guarda comoveu o advogado Antônio Pichek. Foi amor à primeira vista. O advogado deu-lhe três bifões já no primeiro encontro, que o bicho (com todo o respeito) devorou com gula canina.
O senhor Pichek – já que estamos falando do mundo animal, permitam-me a comparação – está uma “onça” com os donos da empresa, por terem deixado para trás o cão. Chamou a polícia, avisou o jornal.
A polícia não pode fazer nada, o jornal agradece e produz esta crônica para lembrar que o homem pode ser o melhor amigo do cão. Basta querer.
José Antonio Pedriali
Tem uma pelagem bonita, porém discreta, raiada, que faz lembrar a dos cães fila, aqueles poderosos e enormes cães fila. Mas o porte é modesto. Nada a ver com os filas. Assim, não dá para entender como ele conseguiu a função de vigia de uma empresa de gesso que funcionava na Avenida Brasil.
Funcionava. Mudou. E o cão ficou lá para cuidar do material deixado para trás. Os vizinhos dizem que aparece gente lá para alimentá-lo. Meno male. Até quando o cão ficará só? Sabe-se lá. A repórter Carla Guedes, de O Diário, tentou contato com a empresa, mas não conseguiu.
A solidão do cão de guarda comoveu o advogado Antônio Pichek. Foi amor à primeira vista. O advogado deu-lhe três bifões já no primeiro encontro, que o bicho (com todo o respeito) devorou com gula canina.
O senhor Pichek – já que estamos falando do mundo animal, permitam-me a comparação – está uma “onça” com os donos da empresa, por terem deixado para trás o cão. Chamou a polícia, avisou o jornal.
A polícia não pode fazer nada, o jornal agradece e produz esta crônica para lembrar que o homem pode ser o melhor amigo do cão. Basta querer.
José Antonio Pedriali
Agradecemos sempre ao O Diário que quase todos os dias coloca o jornal para ajudar os animais, dale Frank, esse é o cara! Valeu!
Oi Flávio, tem alguma noticia desse cachorro? Será que ele continua lá??
ResponderExcluirInfelizmente não posso pegar mais cachorros, moro em um apartamento com mais 3 adotados rs....esse é grande !!!
abraços